terça-feira, 15 de julho de 2014
Nosso corpo é casa de Deus
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?” (1 Coríntios 6:19)
Irmãos, nosso corpo é templo vivo do Senhor, ou seja, somos a casa d’Ele. Ele habita em nós. Somos caseiros de nós mesmos. “Residimos” em nosso corpo, mas ele não nos pertence de fato. É como se morássemos de aluguel e nada nos fosse cobrado. Sabendo que essa “casa” tem dono e nós apenas tomamos conta dela, eu lhe pergunto: você está cuidando bem desse patrimônio de Deus? Essa casa é permanente ou de fim de semana, de temporada? Ela está protegida? Muitas vezes, nós deixamos essa casa ser ocupada por ladrões, por pessoas que só querem tomar os bens valiosos que nela estão guardados, mas, depois, vão embora sem deixar vestígio, assim como chegaram. Sejamos sentinelas! Fiquemos atentos! Coloquemos uma cerca em volta de nós. Nem tão baixa que qualquer um possa invadir, mas também não tão alta, para que as pessoas passem por nós e possam ver todas as maravilhas que o dono faz enquanto nela habita. Sejamos sentinelas! Fiquemos atentos! Principalmente, sejamos asseados. Temos de manter o interior e o exterior da casa limpos. A poeira do desleixo não deve tomar o lugar do ar puro do Espírito Santo. Nessa casa nós devemos respirar profunda e tranquilamente e saber que nada de impuro nos infectará. Tudo de ruim ficará do lado de fora da janela de nossos olhos, boca e ouvidos. Se somos casebre ou mansão, o que importa é o aconchego que o dono da casa sente quando nela chega, adentra-se e sente-se seguro. Saber que ninguém, a qualquer hora, do dia ou da noite, vai entrar e tomar posse do que é dele por direito. Nosso cão de guarda é a oração, é a comunhão, a confissão e o jejum. Se prestarmos bem atenção, veremos que temos um verdadeiro ‘canil’ à nossa disposição, o qual, aliás, também deve ser bem tratado. Não sejamos uma casa, uma estrutura fria e destrutível. Sejamos verdadeiramente um lar!
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Namoro: um sentimento semeado com Deus
Poucas pessoas entendem verdadeiramente o
sentido de um namoro. Muitos pensam em só curtir, outros querem alguém
para estar ao lado; outros ainda veem o companheiro apenas como um
objeto de prazer totalmente carnal. Mas poucos encaram o verdadeiro
sentido do namoro enquanto tantos se deixam levar pelo mundo. Nós
possuímos, naturalmente, um espaço vazio dentro de nós que precisa ser
preenchido por algo ou por alguém. Deus fez o homem e deste a mulher
para completá-lo. Esse vazio dentro de nós necessita ser preenchido por
alguém em quem confiamos e que esteja disposto a viver ao nosso lado e
fazer disso algo que vem de Deus e para Deus. “Pois como a mulher foi
tirada do homem, assim também o homem nasce da mulher, e tudo, afinal,
vem de Deus” (I Coríntios 11,12). A amizade é o começo de todo
relacionamento, o amor Philos (amizade no grego moderno, um amor
virtuoso desapaixonado) é o primeiro passo para a relação de qualquer
casal.
A amizade é algo muito importante, pois é nela que começa
os primeiros passos de sentimento que muitos experimentam; é a vontade
de conversar e estar perto. É do Philos que começa todo caminho para um
namoro.
Muitas pessoas já me questionaram sobre a
importância de rezar antes do namoro; outras ainda têm dúvidas sobre
essa importante etapa. Para esclarecer melhor, vamos mudar a palavra
rezar para discernir. Quando o casal de amigos decide tomar esse passo,
o diálogo é indispensável à convivência.
Essa fase começa quando o casal começa a
se conhecer e a entrar na intimidade um do outro; começam a perceber
defeitos, qualidades e feridas, começam a conhecer a vida da pessoa mais
profundamente. É indispensável a oração conjunta do casal.Quando estes buscam a santidade,
precisam ser muito íntimo de Deus e colocá Lo no meio de toda a fase do
discernimento.Com tudo isso, da convivência e da oração conjunta do
casal de amigos que já não são só amigos -, começa a brotar o amor
Eros (do grego moderno “erotas”, “amor romântico”). É quando vem aquela
paixão gigantesca; quando começamos a sentir que aquela pessoa que está
ao nosso lado preenche o vazio que há no nosso coração; então, sentimos a
sua falta nas vezes que ela ou ele não está por perto.
“A amizade é o começo de todo relacionamento. É o primeiro passo para a relação de qualquer casal”
Da amizade para o namoro começa a
verdadeira luta. O casal de namorados precisa viver um esquema mais ou
menos assim: homem + Deus + mulher. O Senhor tem de ser o alvo do casal;
Ele tem de ser o centro de tudo na vida dos namorados. “No entanto,
diante do Senhor, como a mulher depende do homem, assim também o homem
depende da mulher” (ICoríntios 11,11).
A Palavra de Deus nos fala em IJoão 2,14: “Eu vos escrevi, jovens:
sois fortes, a Palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o maligno”.
O jovem que reza abala o inferno; o casal jovem que está disposto a
consagrar sua vida a Deus, destrói o inferno. O inimigo se incomoda e os
combates são constantes para o casal. A afetividade é o principal alvo
dele, por isso é importante a oração, a vigilância e a prudência dos
namorados.
O mais belo do namoro é saber que temos
alguém que está disposto a viver ao nosso lado e junto de Deus. Ter
alguém que sofre conosco, que chora e reza junto de nós nos prepara para
a maior e mais verdadeira vocação: o casamento. O casal se torna um só e
gera frutos, que são os filhos, para que sejam jovens e derrubem o
inferno. Deus nos fez para sermos felizes, por isso é importante essa união com Ele. O casal de Deus que não reza, não permanece em pé.
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