sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

As carícias no namoro

 
A maneira como homens e mulheres expressam seus afetos é diferente
Durante o namoro aprendemos que aquelas expressões de carinho muito comuns entre amigos, quando se trata desse novo momento na vida da pessoa, tendem a ganhar um diferencial. Muitas vezes, essa nova maneira de manifestar o apreço por alguém poderá não ser o modo mais apropriado para quem está no processo da descoberta da pessoa com quem almeja estabelecer vínculos.
A maneira como homens e mulheres expressam seus afetos é diferente. As mulheres, as quais levam o título de pessoas românticas, demonstram seus carinhos mais no aspecto emocional. Sem rodeios, elas falam que amam, mostram que estão felizes no relacionamento na maneira de olhar e de tocar o namorado. Pelos gestos da namorada são transmitidos, de forma não verbalizada, a empatia pelo outro, entre outras delicadezas, consideradas por elas uma forma de nutrir o relacionamento conquistado. Da mesma maneira como expressam a felicidade, elas também sabem manifestar insatisfação. Assim, para os homens mais atentos aos detalhes, não será preciso perguntar o que aconteceu para entenderem o que a mulher está “dizendo” por meio de seus gestos.
Entre os namorados, há também o modo como os rapazes comumente se comportam. Como característica, podemos mencionar a sua habilidade de enxergar e resolver os problemas de maneira mais analítica, quase sempre sem levar em consideração ou atentar para as possíveis consequências de suas atitudes. Eles estão prontos para encontrar soluções para os problemas. Se a questão for equacionar um mal-entendido, é bem próprio dos homens querer, naquele momento, discuti-lo, mesmo que a ocasião não seja a mais apropriada para uma conversa esclarecedora… Por outro lado, apesar da aparente determinação, muitas vezes, tem-se a impressão de que atitudes mais românticas para o sexo masculino, como por exemplo caminhar pela rua, em direção à casa da namorada, com um ramalhete de flores, é mais difícil do que enfrentar um cachorro louco!
Mas, durante o namoro, ninguém tem a certeza de que aquela pessoa será o (a) esposo (a) com quem buscamos partilhar a nossa vida. É na vivência desse tempo que vamos colher informações para fazer a nossa escolha para o próximo passo. Nesse processo de conhecimento propiciado pelo namoro, haverá também momentos de maior intimidade. Oportunidade para que os casais, dentro de uma maior privacidade, possam se conhecer naquilo que é próprio do outro. Enquanto que para um deles o termo “se fazer conhecer” significa saber mais a respeito do outro, para a outra pessoa pode significar um convite para maiores intimidades. Aliás, para alguns casais, até no significado da palavra “intimidade”, que “diz respeito aos sentimentos ou pensamentos mais íntimos de alguém”, segundo definição do Dicionário Houaiss, há sentido único e voltado ao sexo.
Contudo, muitos casais, atropelando as etapas do namoro, começam a viver a intimidade no sentido mais irrestrito da palavra, já nos primeiros meses de relacionamento. É claro que dependendo da maneira como o casal manifesta o carinho pelo outro e no ambiente em que costumam namorar – quase sempre muito reservado –  os estímulos vão ser provocados. Independentemente da maturidade dos namorados, ao agir assim eles estarão se colocando à prova de algo muito mais forte, podendo correr o risco de inverter, completamente, a ordem natural desse processo de conhecimento que ambos se propuseram a viver. Consequentemente, se o casal não assumir um novo comportamento dentro do namoro, eles mal conseguirão ficar sozinhos sem que seus hormônios borbulhem, fazendo com que a libido fale mais alto.
Mais importante que desfrutar da intimidade do outro, será descobrir como trabalhar com as diferenças próprias do temperamento entre os casais, como também lidar com o autocontrole sem se deixar levar apenas pelos instintos.
Ninguém deseja viver um namoro isento de toques e de manifestações de carinho, como beijos e abraços. Assim, uma primeira atitude para aqueles que buscam viver um namoro, dentro do seu processo natural, será de ter em mente que os limites para manifestar os carinhos pelo (a) namorado (a) devem ser estabelecidos por aquelas carícias que, se acaso fossem surpreendidos por alguém, em nada ofenderiam tal pessoa nem causariam maiores constrangimentos ao próprio casal.
Um abraço!

Crise, oportunidade de sermos aliados e não concorrentes

 
É no calor da provação que podemos encontrar um grande aliado
Onde existem pessoas há também divergências. É natural!Simplesmente porque não somos iguais. E conforme ocorrem os fatos do cotidiano,as disparidades entre os seres humanos vão sendo estampadas. Entretanto,infelizmente em algumas vezes,essas diferenças ficam à mostra por força de desentendimentos.“É impossível que não haja escândalosLc 17, 1).
Administrar tensões entre pessoas não é fácil nem mesmo em condições favoráveis,contudo,os conflitos de opinião,de temperamentos,as ideais opostas,entre outros,tornam-se ainda mais pontos frequentes de intolerância quando se atravessa uma crise.Nas situações confortáveis,os ânimos entre pessoas em desacordo podem ser mais suportáveis,afinal,existem outras condições propiciadas pelo meio ambiente que são compensatórias.Pratica-se a política da boa vizinhança.O indivíduo adapta-se a algo que acha ruim no outro e faz a opção de conviver com isso para manter um benefício que seja comum a ambos.É viver algo do tipo“manual de sobrevivência,política da boa vizinhança”.As pessoas não se envolvem na vida das demais,para não necessitarem entrar nos pontos conflitantes. Sabem que os possuem, mas assim, evitam atritos,“fingindo”que está tudo bem.Por outro lado,na dificuldade,a compensação não existe ou é escassa,então,a tendência dos seres humanos é de voltarem-se uns contra os outros. Passa a valer o pensamento“cada um por si”e “salve-se quem puder”.A guerra é declarada,a competição instalada.Dessa forma,apontam-se os erros uns dos outros,todos buscam uma forma de esquivar-se da responsabilidade daquilo que não deu certo e tentam mostrar que o culpado pelo desacerto é aquele que se tornou seu opositor.
Interessante notar que a crise vem quase sempre de um fator externo que influencia negativamente o núcleo da instituição onde estamos - casamento,empresa,associação ou comunidade – e que deixamos atingir o âmago da identidade nas pessoas envolvidas.
Algumas vezes,nem precisamos estar em pé de guerra com alguém para colocarmos as garras de fora. Basta que a situação confortável fique ameaçada para mudarmos de atitude com o próximo.Até mesmo na amizade ou em bons relacionamentos em que não prevalece essa má impressão de um para o outro,quando passamos por uma crise,ferimos as pessoas e primeiro tentamos salvar a nós mesmos.O amor acaba quando somos "desinstalados" e provados com a justificativa de“amigos, amigos, negócios à parte”.Porém, é justamente na crise que a concórdia e a parceria precisam funcionar.Essa é a hora de as diferenças serem somadas e colocadas a proveito do conjunto.Qualquer que seja a instituição ou dificuldade em que nos encontrarmos com o outro,é pelo trabalho e pela soma dos esforços das pessoas envolvidas que obteremos a solução.Se os desafetos forem deixados em segundo plano e mesmo contra a vontade, num primeiro momento, os seres humanos moverem-se com o propósito de fazer dar certo,a força propulsora de qualquer empreendimento estará focada e concentrada num objetivo.Então,as chances de tudo sair bem e atravessarem a crise aumentarão e muito.Além do que,nessa associação de esforços,as qualidades dos conflitantes serão percebidas por eles mesmos,mais facilmente. Talvez um ponto que nunca se tenha visto em alguém fique a partir daí evidente.É no calor da provação que podemos encontrar um grande aliado e as potencialidades são reveladas. Da diferença que temos com alguém, podemos descobrir uma riqueza que nos completa.Deus o abençoe!

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